sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A Finalidade da Anvisa

A finalidade da Vigilância Sanitária expressa-se através do controle das práticas de produção, determinando normas técnicas e padrões de produção. Os técnicos que exercem a fiscalização para o cumprimento dessas normas, para prevenir e evitar o dano no ato do consumo, devem ser qualificados em gestão e garantia da qualidade, também está afeto aos técnicos da vigilância sanitária o preenchimento de manuais de boas práticas o controle externo que se caracterizam pela elaboração de normas oficiais, licenciamento dos estabelecimentos, orientação educativa, fiscalização e aplicação de medidas de proteção à saúde da população.
As ações de vigilância sanitária, aliadas aos variados graus de complexidade, faz-se necessário o uso de diversas tecnologias de intervenção que visem o controle, diminuição ou a eliminação dos riscos de doenças e agravos e melhora da qualidade de vida assegurando a qualidade e o acesso a produtos, serviços e ambientes de interesse da saúde, a discutição, avaliação sobre a sistematização dos fundamentos, teórico-conceituais e metodológicos das principais tecnologias empregadas no controle sanitário. Abrir espaço para a realização de uma reflexão crítica e demonstrar a necessidade da realização de ações integradas, articuladas com outros órgãos que possuem interfaces com os objetos da vigilância sanitária é fundamental no processo de evolução das práticas sanitárias.

CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS INFECCIOSOS POR GRUPO DE RISCOS

O ambiente de laboratório ou biotério em que se manipulam agentes infecciosos deve ser adequadamente organizado, construído e ter mecanismo de contenção específicos de acordo com a classe de risco biológico. São conhecidas 4 classes de risco:
 CLASSE 1: risco individual e para a comunidade ausente ou muito baixo: Incluem microorganismos patogênicos que apresentam baixa probabilidade de provocar doenças graves no homem ou nos animais. Ex. Bacillus cereus;
CLASSE 2: risco individual moderado, baixo risco para a comunidade: Incluem microorganismos patogênicos capazes de provocar doenças em seres humanos e animais, mas que não representam risco sério para os laboratoristas, para os bioteristas, para a comunidade, para os animais domésticos ou para o ambiente. A exposição em ambiente de trabalho é capaz de provocar infecção grave, porém existe tratamento e medidas profiláticas eficazes; é reduzido o risco de infecção se propagar. Ex. Schistosoma mansoni);
CLASSE 3: alto risco individual, baixo risco para a comunidade: Incluem microorganismos patogênicos que geralmente causam doença grave no homem ou nos animais, mas que geralmente não se propagam de um indivíduo infectado para outro. Existem medidas profiláticas e tratamento eficaz. Ex. Mycobacterium tuberculosis e HIV);
CLASSE 4: elevado risco individual e para a comunidade: Incluem microorganismos patogênicos que causam geralmente doença grave no ser humano ou animais, podendo ser facilmente transmitidos de um indivíduo para outro, de forma direta ou indireta. Geralmente, não existem medidas eficazes de tratamento ou de prevenção. Ex. vírus Ebola, Lassa.

Fonte : http://propp.ledes.net/index.php?section=institucional&itemId=77

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Suas Utilidades nos Laboratórios

São todos dispositivos de uso coletivo, destinados a proteger as integridades física dos trabalhadores.

Deve-se:
  • Usá-los apenas para a finalidade que se destina.
  • Responsabiliza-se por sua guarda e conservação.
  • Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
  • Adquirir o tipo adequado a atividade do empregado. 
  • Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado. 
  • Tornar obrigatório seu uso. 
  • Substituí-lo quando danificado ou extraviado.
Equipamentos de Proteção Coletiva- EPC's
  • Extintores de incêndio 
  • Lava-olhos
  • Capelas 

Biossegurança e Ética

Academia de Ciência e Tecnologia 
Biossegurança em Laboratórios de 
Análises Clínicas 
  
Larissa Barbosa Zochio São José do Rio Preto 
2009 
Resumo 
A Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização 
e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção do meio ambiente contra resíduos 
e na conscientização do profissional da saúde. Este estudo realizado a partir de uma 
pesquisa bibliográfica teve como objetivo mostrar as normas básicas da biossegurança 
de forma clara para o profissional que atua em laboratórios clínicos. Apesar da 
biossegurança está sendo tão discutida e valorizada em dias atuais, o número de 
acidentes continua bastante elevado sendo que 80 a  90 % com perfurocortantes.  
Acredita-se que o problema não está nas tecnologias disponíveis para eliminar e 
minimizar os riscos e sim, no comportamento inadequado dos profissionais. Mas todas 
as medidas possíveis devem ser consideradas para que os acidentes se torne uma 
exceção. As equipes do laboratório clínico e de apoio devem receber treinamentos 
constantes e apropriados sobre os riscos potenciais associados aos trabalhos 
desenvolvidos, inclusive os profissionais de condutas inadequadas para que se 
conscientizem. A biossegurança em laboratórios de análises clínicas é uma 
responsabilidade individual, sendo que seus gestores devem garantir um local seguro 
para o exercício de todas as atividades.  Introdução 
A biossegurança é um conjunto de ações voltadas para: prevenção, 
minimização e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção do meio ambiente 
contra resíduos e na conscientização do profissional da saúde. O conceito biossegurança 
tem sido muito discutido e valorizado nos dias atuais. (1)  
Nos anos 70, uma série de estudos detectou que os profissionais de laboratórios 
clínicos e área da saúde apresentavam mais casos de tuberculose, hepatite B e shigelose, 
do que pessoas envolvidas com outras atividades. (1) Nesta mesma época começou uma 
construção do conceito de biossegurança na reunião de Asilomar na Califórnia, onde a 
comunidade científica iniciou a discussão sobre os impactos da engenharia genética na 
sociedade, a partir daí o termo biossegurança, vem  ao longo dos anos, sofrendo 
alterações, colocando em foco a saúde do trabalhador aos riscos biológicos no ambiente 
ocupacional, riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos, até o termo atual. (9) 
Os laboratórios clínicos apresentam uma série de situações, atividades e fatores 
potenciais de risco aos profissionais, os quais podem produzir alterações leves, 
moderadas ou graves. Podem causar acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais 
nos indivíduos a eles expostos, (10), pois os líquidos biológicos e os sólidos 
manuseados nos laboratórios de análises clínicas são quase sempre, fontes de

Nanotecnologia


nanotecnologia (algumas vezes chamada de Nanotech) é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Geralmente lida com estruturas com medidas entre 1 a 100 nanômetros em ao menos uma dimensão, e incluí o desenvolvimento de materiais ou componentes e está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos(os tijolos básicos da natureza). É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre outros). Criada no Japão, a nanotecnologia busca inovar invenções, aprimorando-as e proporcionando uma melhor vida ao homem.
Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o Microscópio eletrônico de varredura, o MEV.
O objetivo principal não é chegar a um controle preciso e individual dos átomos, mas elaborar estruturas estáveis com eles.
Existe muito debate nas implicações futuras da nanotecnologia,(implications of nanotechnology), pois os desafios são semelhantes aos de desenvolvimentos de novas tecnologias, incluindo questões sobre a toxidade e impactos ambientais dos nanomateriais, e os efeitos potenciais na economia global, assim como a especulação sobre cenários apocalípticos,(doomsday scenarios). Essas questões levaram ao debate entre grupos e governos a respeito de uma regulação sobre nanotecnologia.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Água reagente no laboratório clínico


Água reagente no laboratório clínico
1- INTRODUÇÃO
Esta norma define a água reagente e seu nível de pureza necessária para ser utilizada nos Laboratórios Clínicos.

Os tipos, as especificações, os métodos de obtenção e o controle da qualidade citados a seguir, permitem aos profissionais do Laboratório Clínico selecionar a água reagente com a qualidade necessária para sua utilização na rotina diária, na preparação de reagentes, na dissolução de liofilizados e nas diluições de amostras.
 
2- TIPOS DE ÁGUA REAGENTE
De acordo com as especificações publicadas pela ACS - American Chemical Society, ASTM-American Society for Testing and Materials, USP-United States Pharmacopeia, NCCLS-National Committee for Clinical Laboratory Standards e CAP-College of American Pathologists, existem os seguintes tipos de água reagente:

1 - Água reagente tipo I

2- Água reagente tipo II

3- Água reagente tipo III

4- Água reagente especial.
 

Garantia e controle da qualidade no laboratório clinico

Funções do processo administrativo

Gestão laboratorial

Importância da administração

Economia